quinta-feira, 14 de junho de 2012

Cearense seria estopim do crime



s do site de acompanhantes, ele pagaria R$ 27 mil/mês

São Paulo. A garota de programa que teria sido o estopim da briga entre Elize Araújo Matsunaga e o executivo da Yoki, Marcos Matsunaga, que culminou com a morte e esquartejamento dele, é cearense. No seu depoimento à Polícia, a garota, conhecida como Natália, confirmou ter nascido em Fortaleza.

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A Polícia diz que chegou à garota por meio do detetive contratado por Elize para investigar a infidelidade do marido. Marcos teria conhecido a cearense através do mesmo site de relacionamentos em que encontrou a esposa FOTO: FUTURA PRESS

A Polícia diz que chegou a garota por meio do detetive contratado por Elize para investigar a infidelidade do marido. Matsunaga conheceu Natália, uma morena, no mesmo site de relacionamento em que conheceu Elize há alguns anos. Quando morava em Fortaleza, ela usava cabelo louro e curto.

Depoimento

No depoimento de quatro páginas de Natália, ela diz que o primeiro encontro com Marcos aconteceu em 13 de fevereiro e que se encontrava com ele duas vezes por semana. Pelos serviços de acompanhante, ela recebia R$ 4 mil por mês. Ele também deu de presente a ela uma caminhonete Mitsubishi Pajero TR-4.

A mulher disse à Polícia também que viajou com Marcos para Marília para conhecer a fábrica da Yoki. E foi apresentada como compradora de amendoim. Em outra viagem, foram para Montevidéu, no Uruguai. Segundo a moça, Marcos dizia que seu casamento não ia bem e que o casal brigava bastante.

A mulher disse que o executivo fez um acordo: se ela tirasse as fotos do site de acompanhantes, ele pagaria R$ 27 mil por mês a ela. O primeiro pagamento, segundo ela, foi no dia 4 de maio. Segundo o depoimento, entre os dias 20 e 30 do mês passado, ela relatou que Marcos não fez contato.

Paternidade

O advogado contratado pela família de Marcos Matsunaga para acompanhar o inquérito que investiga a morte do executivo da Yoki vai entrar com um pedido de exame de paternidade da filha do casal.

A técnica em enfermagem Elize confessou ter matado e esquartejado o marido, no dia 19 de maio. Luiz Flávio D´Urso, também presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, no entanto, negou que a família tenha desconfiança de quem seja o pai da menina.

"Considerando que o caso trouxe uma série de surpresas desagradáveis, levando-se em conta a tragédia de um homicídio da forma que ocorreu, com um esquartejamento, como estamos dentro de uma situação bárbara sob todos os aspectos, creio que tudo o que diz respeito ao Marcos e à Elize merece ser investigado, inclusive a filha do casal" justificou o advogado. 
DN ONLINE

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