Por: Kyara Aires
Cid Gomes (PSB) mal chegou ao encontro dos socialistas e já foi recepcionado pela imprensa local. Ao encontrar o deputado e pré-candidato, Artur Bruno (PT), a primeira pergunta do governador foi objetiva: Qual foi o entendimento que ficou acordado na reunião entre Luizianne Lins (PT) e os cinco pré-candidatos do partido.
Artur Bruno (PT) repetiu a mensagem que foi divulgada pelos petistas a noite toda. “Decidimos que o candidato seja definido por consenso. Não teremos prévia. Ela [Luizianne] vai conversar com você e com os partidos”.
Para equipe do Ceará Agora, Bruno disse que Luizianne será a coordenadora do processo e o que ela definir, após reunir os partidos e ouvi os aliados, será acatado.
Sobre a interferência do presidente nacional do PT, Rui Falcão, Bruno disse que não vai haver interferência. “O presidente conversou com Luizianne e não fará intervenção alguma nesse processo. Claro que Fortaleza é uma prioridade nacional, mas ele vai apoiar o que ficar definido”.
Camilo Santana (PT) reiterou a fala de Bruno.
“Não teremos prévia. Nenhum candidato vai se inscrever no dia 29. Luizianne vai discutir com os outros partidos, até porque é prioridade para o PT manter a aliança com o PMDB e o PSB, para conduzir a escolha do melhor nome para construir essa aliança”.
Segundo Santana, o partido não está interessado em disputa. No próximo dia 30 o PT vai promover um encontro que reunirá o diretório estadual para continuar a discussão. “Temos até maio para definir a situação. Nós queremos manter o projeto, não queremos disputa”.
A decisão de evitar prévias e buscar a unidade do PT sinaliza maturidade politica. Dessa forma a aliança com PSB de Cid dá sinais de manutenção. Do lado do PSB, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Roberto Cláudio, diz que a discussão interna sobre sua candidatura ainda não foi iniciada e prefere não falar pelo partido.
Já Ciro Gomes (PSB), questionado sobre o desejo solitário que seu irmão nutre de manter a aliança com o PT, diz que a última palavra será mesmo a de Cid.
“Ele é nosso líder. Claro que ele tem se esforçado muito, pois hoje o desejo majoritário do partido é de lançar uma candidatura própria, não para enfrentar ninguém, mas para tentar resolver essa equação terrível de Fortaleza ser hoje o 180 lugar na educação, o quinto pior em saúde pública, ter 800 mil carros rodando na cidade e o trabalhador passando praticamente um terceiro turno dentro dos ônibus”, disse.
FONTE: CEARÁ AGORA
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